Em Que Cremos
"Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho". (2 João 1:9)
Cremos que as Sagradas Escrituras devem ser recebidas como a única regra de fé e prática para a Igreja. Como um resumo daquilo que cremos ser os principais elementos da fé bíblica, temos nossos documentos confessionais. Não são substitutos nem complementos das Sagradas Escrituras, mas somente um resumo das principais doutrinas que a Bíblia ensina. Entender corretamente as doutrinas bíblicas e ser capaz de defendê-las é muito importante, pois, como escreveu o Apóstolo João, são somente aqueles perseveram na genuína doutrina de Cristo que são verdadeiros cristãos. Os credos, confissões e catecismos, que são nossos documentos confessionais, foram produzidos em diferentes épocas nestes últimos dois milênios de Cristianismo, tendo como objetivo de proclamar as doutrinas de Cristo, reveladas na Palavra de Deus, com uma clareza cada vez maior e mais necessária diante dos muitos desafios que a Igreja de Cristo teve que enfrentar. Como escreveu o Reformador Protestante, Heinrich Bullinger: “Nos Credos a doutrina dos Apóstolos não foi de qualquer maneira alterada e também não houve qualquer inovação em relação ao que as Igrejas de Cristo já criam e extraiam das Sagradas Escrituras. A antiga verdade foi manifesta com sabedoria por meio de confissões de fé que eram proveitosas para combater as novas corrupções de hereges”.
Como herdeiros da Igreja Primitiva, cremos e defendemos as verdades expostas nos chamamos Credos Universais. O primeiro foi o Credo Apostólico. Surgiu da necessidade de resumir os principais artigos da fé cristã para aqueles que desejavam se filiar a Igreja. “Deve-se atentar para isto no Credo Apostólico: que ele constitui, em todas as partes, a suma plena e absoluta da fé, no qual não há nada que não seja extraído da puríssima Palavra de Deus”. O segundo Credo que adotamos é o Credo Niceno, fruto do grandioso Concílio de Niceia. Foi formulado pra explicar com clareza as verdades bíblicas da Santíssima Trindade e da plena Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Além destes, confessamos também as verdades contidas no Credo da Calcedônia sobre as duas naturezas de Cristo – homem e Deus – unidas em uma só Pessoa.
Somos também herdeiros da Reforma Protestante do século XVI. Acreditamos que “o Cristianismo encontra sua expressão mais consistente na fé reformada”. Em concordância com os reformadores protestantes, depositamos nossa confiança nas Escrituras somente (Sola Scriptura) como único fundamento confiável para fazer repousar nossa fé. Reconhecemos que todo pensamento, doutrina, teologia, filosofia ou costume precisa estar em conformidade com as Sagradas Escrituras. Proclamamos a graça de Deus somente (Sola Gratia) como a única causa eficaz de nossa salvação, de nossa segurança eterna ou de qualquer bem que possamos ter na vida ou na morte. Confessamos que Cristo somente (Solo Christo) é a causa eficaz de nossa reconciliação com Deus. Rejeitamos com veemência a noção de que nossa própria justiça seja de alguma maneira a base de qualquer favor que Deus possa ter por nós. Sabemos que em nós mesmos “não habita bem algum” (Rom 7.18), mas que toda nossa salvação precisa ser recebida em Cristo por meio da fé somente (Sola Fide). Estamos convictos também de que nossas vidas não devem ser vividas para nós mesmos ou pra qualquer outra criatura, mas que todos nossos atos, pensamentos e intenções devem estar a todo instante a serviço da glória de Deus somente (Soli Deo Gloria). Como resumo de nossa herança protestante reformada, subscrevemos integralmente aos Padrões de Westminster - a Confissão de Fé de Westminster, o Catecismo Maior e o Breve Catecismo.
Rejeitamos as conclusões dos críticos antigos ou modernos das Sagradas Escrituras e proclamamos sua infalibilidade e inerrância. Como resumo disto, recebemos as verdades contidas na Declaração de Chicago sobre a Inerrância da Bíblia. Acreditamos que tais críticos estão “entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração” (Ef 4.18) e que suas pesquisas são frutos de “filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).
Mas o nosso deseja manter meras tradições. Zelamos “pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (Jd 1.3) porque estamos convictos que o Cristianismo não é de maneira alguma antiquada ou ultrapassada, mas é a revelação da “verdade do Senhor” que “dura para sempre”. (Sl 117.2) Nas palavras do reformador protestante João Calvino: “Deus não somente protege e defende o Reino de Cristo, mas também estende seus limites em todas as direções, e então preserva e transmite-o adiante em progresso ininterrupto até a eternidade. Não devemos julgar sua estabilidade a partir da presente aparência das coisas, mas a partir da promessa, que nos assegura de sua continuidade e de seu crescimento constante”. Convictos disto, rechaçamos os ensinamentos daqueles que proclamam um destino sempre sombrio para o Cristianismo entre as nações. Reconhecemos a realidade presente do Reino de Jesus Cristo, pela qual “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hab 2.14) e “todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor, e diante dele adorarão todas as famílias das nações” (Sl 22.27). Negamos que o Cristianismo deva servir somente como mais uma entre tantas outras influencias suaves, dentro de uma cultura ou mundo pluralista, aceitando passivamente a expansão da iniquidade. Proclamamos que a Igreja deve atuar como arauto do Reino de Deus, como sal e luz da sociedade, radicalmente alterando a direção, sabor e percepção do seguimento não cristão da sociedade, tanto de indivíduos quanto como das nações como um todo, em obediência a ordem expressa de Nosso Salvador: “Ide, ensinai todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.19-20). Em obediência a Grande Comissão, declaramos que todo cristão precisa se posicionar de maneira bíblica, clara e corajosa contra todo pecado e iniquidade em todas as esferas da atividade humana, dentre as quais estão a igreja, a família, o governo civil, a economia, os negócios, as ocupações, os relacionamentos amorosos, a educação, a ciência, a arte e tantas outras coisas. Como resumo destas coisas, cremos e proclamamos as verdades contidas nos Artigos sobre o Reino de Deus e Artigos sobre a Ajuda aos Desamparados.
Credos Universais
Credo Apostólico
Credo Niceno
Credo da Calcedônia
Confissões e Catecismos Reformados
Confissão de Fé de Westminster
Catecismo Maior de Westminster
Breve Catecismo de Westminster
Documentos Modernos
Declaração de Chicago Sobre a Inerrância Bíblica
Artigos Sobre o Reino de Deus
Artigo Sobre a Ajuda aos Desamparados
Campos de Atuação:
Agricultura & Energia
Computação & Tecnologia
Meio-Ambiente
Ciências Humanas
Tecnologia Verde
Indústria Farmacêutica
Nanotecnologia
Foco em Propriedade Intelectual para as seguintes áreas:
Antitrust
Apelação
Direitos Autorais
Patentes Internacionais
Disputas Internacionais
Contencioso & Arbitragem
Patent Counseling + Prosecution
Marca Registrada
Propriedade Intelectual